sexta-feira, 27 de agosto de 2010

(não) quero.

"Acordo todas as manhãs com este zumbido e a certeza que não vais voltar. Cansada de me convencer que, apesar e acima do teu individualismo estava a tal inevitabilidade a que nos submetemos e chamamos amor. Pensei que, com todo o amor que sentia por ti te iria suavizar o coração e de alguma forma fazer parte do teu equilíbrio, tornando-me subtilmente indispensável. Hélas. Nunca pensei enganar-me tanto. Mas só agora percebo que o teu amor por mim não foi uma inevitabilidade, mas uma escolha. Alguém que te chamou a atenção e que um dia decidiste que querias atravessar, com a intuição certeira de um animal selvagem que procura refugio temporário, quando está cansado. Sei que não vinhas a fugir de nada, nem à procura de coisa nenhuma. Mas acho que quando eras pequeno te arrancaram uma parte de ti, e desde então ficaste incompleto e perdeste, quem sabe talvez para sempre, a capacidade de adormecer nos braços de alguém sem que penses no perigo de ficar na armadilha do carinho para todo o sempre.
Não, o teu amor por mim, volto a dizê-lo, não foi uma inevitabilidade, mas uma escolha feita com a leveza e a frontalidade com que fazes tudo na vida. Por isso te foi tão linear - e repara que não escrevo a palavra fácil - escolher outro caminho.
Mas não foi assim para mim. Entraste a 200 à hora na minha vida, e quando te vi pela primeira vez a passar deixei-me levar por essa inevitabilidade, submetendo-me a tudo o que depois se seguiu, e chamando-lhe amor. Um amor total, gratuito, despojado, com o corpo, a cabeça e o coração todos enterrados lá dentro."

margarida rebelo pinto
                                                                                
" a cada momento, quero querer-te menos um bocadinho... mas ainda te quero tanto..."

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

verdade.

chega! sai de uma vez por todas da minha cabeça, da minha vida, do meu coração! Quero voltar a ser feliz, quero voltar a rir. Estou a lutar, com tudo q tenho e não à meio de desapareceres e passares a ser um capítulo encerrado da minha vida. Já disseste aquilo q me tinhas a dizer, já ofendeste aquilo q tinhas a ofender, não te chegou foi? Então vá força, tira o resto de ‘mim’ q ainda existe, pode ser q assim vejas o monstro q te tornas-te.
Pff, tu nunca gostaste de mim verdadeiramente, agora mais do que nunca começo a ter as certezas disso. Quando me fazias acreditar, q sim, q era a tua princesa e q eu tinha conseguido uma coisa única, fazer com q te esquecesse do teu passado, eu simplesmente acreditava, mas não passavam de meras ilusões. Tivemos pouco tempo, tão pouco tempo q tu conseguiste esquecer-me assim do dia para a noite e deixar-me assim desolada, sem rumo, sem vida. Infelizmente, eu sei o q é gostar verdadeiramente de ti, sei q magoa, sei q dói e sei tmb q destrói-me por dentro, por vezes arrependo-me de naquela terça-feira ter-te dado inicio a nossa história, mas dps penso q contigo posso sofrer como nunca antes tinha sofrido, mas que tmb contigo aprendi o q é amar e aí sim sorrio pq apesar de nunca teres gostado de mim como eu gosto de ti, passamos óptimos momentos juntos, momentos inesquecíveis que só eu posso descrever o quanto foi bom e as saudades q tenho deles.

sábado, 7 de agosto de 2010

acordei.

Vivi durante muito tempo do mundo encantado das bolinhas cor-de-rosa, onde vivíamos num mundo da fantasia onde só queríamos ver as pessoas felizes e não tínhamos problemas … mas acordei deste sonho de fantasia, acordei p realidade e mudei, mudei totalmente! Deixei de ser aquela criança q dizia “ vamos ser todos felizes “ e passei a querer divertir-me mas também a ter uma noção da dura realidade que a vida pode ser.
Com esta mudança toda, aproximaram-se pessoas q sempre gostei muito, mas que por certas atitudes minhas tinham-se afastado de mim, e aqueles q antes diziam ser os meus verdadeiros amigos, afastaram-se e disseram-me que “ não suportaram esta nova mudança "
Bem já passou 4 meses, desde estes acontecimentos todos e acreditem estou-me a sentir melhor do que nunca